Eu com um Pouco de Meu Eu Mesmo

Tuesday, November 22, 2005

Pedra preciosa - a minha perdição proibida...

E tudo passou.... como o vento que apaga as marcas da areia...

que briza.


Apesar de todo o sentimento que tive, não há nada que possa fazer o destino retroceder....
Tenho muito sentimento em mim, mas não posso usá-lo. Não sei como aconteceu, mas sei que devia acontecer, pois encontrei minha cara metade, minha alma gêmea.
Aquela que me deu carinho e amor, aquela que me tocou como sempre quis ser tocado.
Não por beleza física, nem por bens materiais, mas sim, e unicamente sim por um sentimento puro, emanado do coração. De coração pra coração.
Nossas almas interligadas, e vivas como se já nos conhecêssemos de outras vidas.
Peças que se encaixaram com perfeição, com exatidão e delicadeza. Como pode existir um sentimento tão forte e tão recíproco assim???
Acho que extrapolei meu lado, um pouco mais...
Mas o que sinto é único e verdadeiro. Uma força que emana de minha alma em busca daquela que me pertence, que me toma em seus braços e me faz ter tremores e palpitações.
Com seu olhar puro e cristalino me envolve em todos os sentidos.
Minha alma jubila e se sente brilhante como o sol.
Somos como estrelas que se encontram e formam um grande e brilhante Sol.
Meu amor por ela é intenso, mas não correspondido pela situação. Não compreendido pelas leis, pelos ditames da sociedade que está contra mim, até pela religião, que me condena em toda a sua extensão por um sentimento que se aparece, mas tardio.
Quero me libertar, quero me soltar das garras que eu próprio me prendi, talvez por não conhecer ao certo, talvez por não entender.... mas estão cravadas em meus pulsos e em minhas costas como grampos, e me impedem de andar, me impedem de estender meus braços ao longe e me agarrar em alguma ponta que se exponha no caminho.
Mesmo que me desvie, as garras são cortantes e ferem a minha carne, não tenho forças para me livrar e isso me condena ao extremo.
O que posso fazer agora.... talvez um milagre, talvez nascer de novo, talvez um cabresto para que não olhe mais para os lados, mas minha consciência me cobra uma atitude, uma atitude talvez drástica, uma saída para minha felicidade, não posso estar aqui apenas para sofrer, meu sentimento não está completo, minha vida não está completa.
Preciso me encontrar, preciso de meu amor perdido, preciso da minha vida íntegra para que possa continuar no meu caminho sem me arrepender de meus feitos.

Como posso continuar a caminhar se não sei ao certo para onde estou indo?

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